Os promotores de justiça Allender Barreto, Maria José Souza e Andrea Clemente processaram o Colégio Recanto do Espírito Santo, pedindo 500 mil reais de indenização em favor de “entidades representativas de pessoas LGBTQIA+”. Trata-se de um colégio confessional CATÓLICO. Os promotores alegam que o colégio teria encaminhado material informativo para os PAIS contendo “discurso de ódio” contra as “pessoas LGBTQIA+”. Nesse material, a escola teria dado orientações para que os pais não adquirissem materiais escolares “estampando símbolos associados à comunidade LGBTQIA+”, alegando que seria porque estes símbolos representariam uma ideologia “antifamília”. Consta que o comunicado do colégio alertou aos pais sobre os símbolos do arco-íris e do unicórnio. Segundo o comunicado, o arco-íris, “que é um símbolo de aliança de Deus com seu povo, foi raptado pela militância LGBT, que o utiliza em suas bandeiras”. A inicial descreve ainda o que disse a escola sobre o símbolo do unicórnio: “ele é sempre apresentado como uma figura doce e encantadora. Sua origem é diversa, mas o perigo é o que ele representa atualmente, (…) (…) pois também é utilizado por personalidades para identificar alguém de ‘gênero não binario’ (…) Resumindo, é mais um símbolo contrário à lei natural, contrário aos planos de Deus” - diz o comunicado. Os promotores aduzem na inicial que se trata de um “patente discurso de ódio de cunho transfóbico”, e que LIBERDADE RELIGIOSA TEM LIMITE, não podendo ser utilizada como “instrumento de opressão”.
de: @ludmilagrilo
Fonte: https://twitter.com/ludmilagrilo/status/1523412498505814016?t=eWVDHmOqv_GsXjsY5j-FIg&s=19