As gimnospermas são espermatófitas, ou seja, plantas cujas sementes não ficam protegidas no interior de um fruto. Daí o significado do nome , sementes nuas. As primeiras plantas com sementes foram as pteridospermas, que existem há cerca de 300 milhões de anos. Esse grupo, já extinto, representou a transição evolutiva das pteridófitas para as gimnospermas. Elas eram grandes árvores , de caules lenhosos e , portanto, já tinham vasos condutores (Traqueófitas). O maior grupo de gimnospermas é o das coníferas , representadas por todas as espécies de pinheiros, araucárias, ciprestes, sequóias e cedros-do-líbano. O nome do grupo refere-se à existência dos estróbilos, ou cones , que são conjuntos de esporângios protegidos por falhas em forma de escamas. A aquisição evolutiva mais importante das espermatófitas foi o surgimento da semente , que não existia nas pteridófitas. No entanto, outras diferenças , apenas constatadas em observações mais minuciosas, são: a) nas espermatófitas , a germinação dos megásporos ocorre no interior dos megasporângios , que passam a chamar-se óvulos. Note que o óvulo, na Botânica , não é um gameta feminino , como no caso dos animais; B) em cada megasporângio, dos quatro megásporos formados por meiose, três atrofiam e um se desenvolve, ocupando todo o interior desse óvulo; c) para ocorrer fecundação , há independência completa de água do meio externo. Ela depende apenas de líquidos secretados pelo próprio megasporângio , onde vão nadar os anterozóides pluri flagelados; d) os micrósporos (Grãos de pólen) germinam apenas numa pequena abertura, a micrópila, existente na ponta de cada óvulo. Nas espermatófitas, os micrósporos, células haplóides, correspondem aos grãos de pólen (homologia). Podemos, no entanto, detalhar que, na realidade, o pólen maduro, germinando, já é o gametófito masculino (micro prótalo), constituído de um núcleo vegetativo e um núcleo gerador. Este, ao se dividir , origina os dois núcleos ou gametas masculinos.
