Foram criados jornais , prensas , escolas , teatro e as primeiras faculdades. A edificação do novo império prosseguiu com a abertura do país para expedições artísticas e científica , estrangeiras . Não se limitando, príncipe de Wied. Neuwied, Jean Baptist, Debret, Saint-Hilaire, Spix, Nartius, Langsdorf e Rugendas foram importantes nomes que passaram a percorrer, estudar, catalogar e registrar as riquezas naturais. Etnográficas e paisagísticas dos trópicos em sintonia com a noção ilustrada de civilização, a caráter secular , em oposição a arte religiosa barroca. Sob a sua inspiração , nasceu a academia de Belas Artes, com a instalação da corte, os costumes das elites locais sofreram um processo de europeização. A introdução da etiqueta impôs novos hábitos e padrões de comportamento , com o uso de talheres e festas cercadas de pompa e ritos oficiais. A sofisticação para se vestir passou a exigir uma maior presença de modista chapeleiros e sapateiros.
Os títulos, condecorações e benesses cedidos pelo príncipe regente à seus portadores lhes garantiam alguns status e acesso a círculos de poder . Todavia, a ausência de brasileiros nos ministérios e a preferência pela nobreza migrada para a ocupação dos mais altos cargos descontentavam parte das elites locais. Ainda assim, uma grande parcela destas apoiou o governo de D.João, pois se acreditavam que a corte podia oferecer a imagem de um Estado Forte, capaz de neutralizar os conflitos sociais e diminuir os regionalismos e sua força de desagregação. Ainda em 1808, D.João, por pressões internas e externas , decretou a abertura dos portos. Com isso, teve fim o regime de monopólio comercial.
