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Reyesvalenciennes Assume a Culpa Por Adiamento do Trimedown: O Primeiro Mundo

 O curta-metragem carrega 6 anos de produção e ainda não há nenhuma confirmação de data para o seu lançamento. Annie Boulahrouz  (Rhzglystow...

Tudo O Que Era Sólido E Estável Se Desmancha No Ar


A burguesia não pode existir sem revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte , as relações de produção e , com isso, todas as relações sociais. [...] Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. [...] Tudo o que era sólido e estável se desmancha no ar [...]. Impedida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo terrestre. Necessita estabelecer-se em toda parte , explorar em toda parte , criar vínculos em toda parte. Pela exploração do mercado mundial, a burguesia invade todo o globo terrestre. Necessita estabelecer-se em toda parte , explorar em toda parte , criar vínculos em toda parte. Pela exploração do mercado mundial , a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários , ela roubou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a ser destruídas diariamente. São suplantadas por novas indústrias , cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas - indústrias que já não empregam matérias-primas nacionais , mas sim matérias primas vindas das regiões mais distantes , e cujos produtos se consomem não somente no próprio país mas em todas as partes do mundo. [...] No lugar do antigo isolamento de regiões e nações autossuficientes , desenvolvem-se à produção material como à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação tornam-se patrimônio comum. A estreiteza e a unilateralidade nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das numerosas literaturas nacionais e locais nasce uma literatura universal. 

Marx, Karl, Engels , Friederich . Manifesto Comunista. São Paulo : Boitempo, 1998. P. 43.